sábado, 16 de maio de 2009

DESENCARNA RENATO MORETTO

Morre Renato Moretto: médico, professor e membro da ACL .
ADEUS - Velório no anfiteatro da Faculdade Medicina de Campos acontece até o final da manhã de hoje, quando o corpo de Moretto de será levado para o Rio de Janeiro, onde será cremado O médico, professor e acadêmico, Renato Moretto, morreu ontem de madrugada em sua casa, provavelmente vítima de um infarto aos 64 anos. O velório no anfiteatro da Faculdade Medicina de Campos (FMC) acontece até o final da manhã de hoje, quando o corpo de Moretto de será levado para o Rio de Janeiro, onde será cremado amanhã, às 8h30, no Memorial do Carmo, no Cemitério do Caju. Renato Moretto era professor titular de Pediatria da Faculdade de Medicina desde 1980, e coordenava os serviços pediátricos do Hospital Escola Álvaro Alvin e do Hospital dos Plantadores de Campos. A Fundação Benedito Pereira Nunes, mantenedora da faculdade e do hospital, decretou luto de três dias pela morte do médico. Representantes de vários segmentos da comunidade campista lamentaram ontem a morte de Moretto, destacando sua participação na vida cultural da cidade. O presidente da Fundação Benedito Pereira Nunes, Jair de Araújo Júnior, disse que a perda de Renato Moretto deixa uma lacuna difícil de ser ocupada por muito tempo. "Fomos colegas durante 12 anos na Faculdade de Medicina. Ele era um símbolo de perseverança na busca pelos ideais da promoção integral da saúde do ser humano. Moretto era um defensor intransigente em todas as dimensões, seja no campo social, espiritual e afetivo. Um auxiliar mais simples das pessoas, que sempre buscou a coerência", disse Jair. O diretor do Hospital Escola Álvaro Alvin, Ralph Pessanha, destacou a contribuição dada por Renato Moretto à medicina no município. "É uma perda muito grande para a medicina pediátrica. Ele foi responsável pela formação de uma geração inteira de pediatras. Um profissional de grande valor, com uma formação espiritual muito grande", ressaltou. A presidente da Academia Campista de Letras, Arlete Sendra também lamentou a morte do médico. "Ele era um intelectual de altíssimo nível. Grande conhecedor da linguagem pictórica e pesquisador de cinema. Moretto deixa publicados vários livros de literatura infantil. Um dos maiores trabalhos dele é ‘Semântica da Maternidade: O útero fundador é os pós-modernos’. A intelectualidade fica lacunada",a espiritualidade ganha um novo membro.muita paz Renato Moretto. 16/05/2009

terça-feira, 5 de maio de 2009

IRMÃS SIAMESAS




Irmãs siamesas não pensam em separação e podem formar dupla sertaneja
As irmãs Reba (de vermelho) e Lori Schappell desde que nasceram, há quarenta anos, enfrentam corajosamente as dificuldades causadas pelo fato de terem nascido ligadas pelo crânio. Elas residem na cidade de Reading, no estado americano da Pensilvânia, e foram uma das poucas vozes que se levantaram contra a cirurgia que separou as gêmeas guatemaltecas, que nasceram com problema quase idêntico.
Para Reba e Lori, o risco de morte ou de maiores prejuízos físicos para as duas meninas, ou mesmo para uma delas, torna perigosa demais uma operação dessa natureza. Elas próprias jamais admitiram essa possibilidade para si mesmas.
As irmãs siamesas, que fizeram faculdades diferentes, revezam-se no exercício de profissões diferenciadas. Depois de Reba trabalhar durante seis anos na lavanderia de um hospital, agora chegou a vez de Lori excursionar pelos Estados Unidos, Japão e Alemanha como cantora de música country.
"A independência de minha irmã nunca foi minha prioridade, nem me passou pela nossa cabeça", diz Lori, que espera casar-se e ter filhos.
Reba e Lori têm cérebros separados, mas partilham o mesmo crânio e parte do sistema circulatório cerebral. Reba nasceu com espinha bífida, por isso tem 10 cm a menos de altura que Lori, a qual empurra uma banqueta de rodas para que ambas possam mover-se com mais facilidade.
Reba admite até formar uma espécie de dupla sertaneja com Lori, mas para isso gostaria de mudar seu nome para Dori e se mudar com a irmã para Nashville, no Tennessee.
Lori e Reba não perguntaram aos médicos sobre a expectativa de vida delas, nem pretendem fazê-lo. Mas elas sabem que a morte um dia poderá separá-las, dando chance aos médicos de, enfim, tentarem a separação que elas nunca quiseram.
Voltar para o Índice da Seção.